"Na vida cristã, se você quiser permanecer em pé, você precisa viver de joelhos"
Saule Luiz Pinheiro Goedert

Introdução às cinco linguagens do amor

As cinco linguagens do amor - Parte II

As cinco linguagens do amor - Parte III

As cinco linguagens do amor - Parte IV e V

Deus sempre está interessado na restauração do seu povo

Despedida do João Costa

Participação no Louvor no Congresso de Adolescentes na Congregação Vale da Bênção em Jonville - SC

Textos por Pb. Saule Luiz Pinheiro Goedert

13 de nov. de 2011

PRESBÍTERO SAULE LUIZ PINHEIRO GOEDERT - SAIA DEBAIXO DO PÉ DE ZIMBRO

Em ocasião onde recebemos o convite do nosso Pastor, Kleber da Silveira, para participarmos do culto de posse do Presbítero Eronildo, nosso particular amigo, inclusive do Presbítero João Gonçalves que assumiu juntamente a direção do mais novo ponto de pregação do João Costa, tivemos a oportunidade de trazer a mensagem final do culto. Utilizamos como texto base a referência contida no livro de I Reis 19. 4, que diz:" Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. "
Com base neste texto acompanharemos uma dissertação da mensagem com complementos e anotações próprias. Tenham uma boa leitura e não deixem de participar com seus comentários para o embelezamento deste singelo blog.
Iniciamos agradecendo ao Pastor Kleber da Silveira pelo convite e pela oportunidade concedida de estarmos prestigiando a posse de nossos amigos e de termos o privilégio em trazer a mensagem da palavra de Deus.
Seguindo para o contexto, evidenciamos uma personagem que se destaca na leitura que foi feita, chamada Elias. Este homem, por certo, era um homem de muita oração e que tinha comunhão com Deus. Identificamos isto através de sua corajosa atitude diante do representante majoritário do povo de Israel, o rei Acabe. Impelido pelo poder do Espírito Santo e consumido por um senso de justiça divina, Elias se levanta destemidamente contra o rei Acabe e lhe afirma convictamente que pela sua própria palavra, não haveria de chover, tampouco cair o orvalho do céu sobre a terra, até que ele voltasse atrás no seu pronunciamento.
Quando ouvimos falar, nas páginas da Bíblia Sagrada, sobre orvalho, percebemos que ela sempre está sinalizando-o como algo bom. Podemos comprovar isto no livro de Zacarias 8. 2, onde se lê: "porquanto haverá a sementeira de paz; a vide dará o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e os céus darão o seu orvalho; e farei que o resto deste povo herde todas essas coisas." Outras referências também poderiam ser citadas para corroborar esta afirmação.
Seguidamente, também analisamos a chuva como outro fenômeno natural propulsor de bênçãos. Isso se prova através da referência contida no livro de Deuteronômio 28. 12, que diz: " O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado." Da mesma maneira, poderíamos encontrar várias outras referências que tratam a chuva como algo que é bom.
Assim sendo, se Elias está dizendo que não vai haver chuva, tampouco orvalho sobre a terra, isto significa que as bênçãos de Deus permaneceriam retidas até que Elias mudasse de opinião. Que ousadia! Que comunhão ele tinha com Deus! Que coragem!
O povo de Israel vivia um momento de rebeldia contra Deus, pois tinham inclinado-se, corpo e coração, aos deuses que Acabe inseriu no meio deles, quando casou-se com Jezabel, indo contra a orientação divina relatada em Deuteronômio 7. 1-5, onde se lê: " 1 Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; 2 E o SENHOR teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas; 3 Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; 4 Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria. 5 Porém assim lhes fareis: Derrubareis os seus altares, quebrareis as suas estátuas; e cortareis os seus bosques, e queimareis a fogo as suas imagens de escultura." Ao invés de Acabe seguir a instrução de Deus, agiu loucamente desviando-se exatamente em sentido contrário ao que Deus havia orientado. Além de casar-se com Jezabel, mulher da linhagem pela qual Deus disse que não deveria-se aparentar-se, aceitou que ela trouxesse consigo os seus deuses e permitiu que fossem erigidos altares, imagens e criado bosques para adoração a Baal. Com tamanha negligência da parte de Acabe, ele herdou o título do rei que mais fez o que parecia mal aos olhos do Senhor do que qualquer outro que reinou sobre Israel antes dele, I Reis 16. 30: "E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele." Essa atitude fez com que o povo se desviasse totalmente da presença de Deus, virando às costas Àquele que os tirou da terra do Egito e lhes concedera numerosos milagres ao longo de sua peregrinação.
Acreditava-se que baal, como era conhecido, era um deus que tinha domínio e poder sobre as chuvas, e o povo estava convencido disto. Assim sendo, Deus utilizou-se desta crença que eles tinham, contou com a intrepidez e o ímpeto de um homem de oração e resolveu mostrar a Israel, especialmente aos que se desviaram Dele seguindo a Baal, quem é que realmente tinha o domínio e o poder sobre as chuvas que descem do céu.
Elias não era nenhum pop star no meio evangélico da época. Ele era apenas Elias, o tisbita da cidade de Tisbe que fica em Gileade. Não era ninguém importante e nem mesmo de um lugar importante, mas ele tinha algo de Deus que reinava em sua vida. Por isso digo que não importa de onde somos ou viemos, mas o que importa é para onde estamos indo. Devemos estar preocupados não com os aplausos e as bajulações presunçosas dos homens, mas com o quanto temos de Deus em nossa vida.
Deus não precisou de um batalhão de pessoas para revelar e manifestar sua soberania, Ele utilizou-se apenas de um homem que estava preocupado em refletir a glória Dele em sua vida ao invés de brilhar por si só.
Em I Reis 17. 3, Deus fala com Elias dizendo: " Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão." Deus dá para Elias três instruções. A primeira instrução trata-se de uma orientação, "vai-te daqui"; a segunda instrução diz respeito a uma direção, "vira-te para o Oriente"; e a terceira orientação revela uma localização. Podemos analisar com isto que, sempre que Deus tiver um plano ou propósito específico na vida de alguém, Ele também sempre tratará de nos manter devidamente instruídos com uma orientação, ou seja, uma palavra de ordem, de afirmação quanto ao que devemos fazer; uma direção, que é na verdade o rumo a ser seguido; e por fim, uma localização, o alvo que devemos alcançar. Portanto, não há porque estarmos demasiadamente preocupados e ansiosos, pois Deus se encarregará de nos habilitar para o seu propósito.
Elias estava literalmente no melhor lugar da terra, o centro da vontade de Deus! Deus sempre vai preparar o melhor lugar para aqueles que lhe obedecerem.
A água corria do ribeiro, o pão e a carne o corvo trazia todo dia para que ele se alimenta-se, pois Deus cuidava de Elias. Vida mansa, sombra e água fresca, tudo muito bom, agradável e confortável, mas nem sempre as coisas vão permanecer do jeito que estão. As vezes Deus precisa fazer a água do ribeiro se secar para que fiquemos ainda mais atentos a sua voz. Quando a água do ribeiro secar, tratemos de buscar mais a Deus ao invés de reclamarmos e murmurarmos, pois Ele logo há de providenciar uma viúva, mesmo sem nada, para servir-nos e suprir nossas necessidades.
Em I Reis 17. 9, Deus disse para Elias ir para a cidade de Sarepta, pois lá Ele já tinha elegido alguém que pudesse lhe oferecer lugar para ficar. Lembre-mo-nos neste momento, que Elias está, sob uma orientação divina, escondido de diante da face do rei Acabe, pois o cenário a estas alturas, é aterrador e devastador por causa da seca, já faz tempo que não desse chuva nem orvalho sobre a terra, mas até o presente momento, Deus ainda não havia falado com Elias sobre o derramamento da chuva novamente ou mesmo de que ele se apresentasse diante do rei. É neste cenário de miséria, fome, sem colheitas, sem mantimentos, animais morrendo, que Elias encontra na cidade de Sarepta, não uma família que tinha suprimentos em depósito ou investimentos imobiliários que lhes propusessem renda para aquisição de alimentos, até porque todos foram atingidos pela sentença dada por Deus através de Elias a respeito da seca. Ricos e pobres, afamados e anônimos, pessoas de renome na sociedade e moribundos desconhecidos. Todos estavam debaixo de uma mesma sentença por haverem se desviado da presença de Deus.
De repente, Elias vê alguém que se encurva apoiando-se com o ante-braço num dos joelhos, e ajuntando com as mãos cansadas e sofridas, alguns poucos gravetos para preparar uma pequena fogueira e, percebe que na sua frente, está uma mulher viúva, sem nada, na qual Deus havia dito que iria usar para cuidar dele. Imaginando o sentimento de compaixão que Elias teve pela vida daquela mulher, vimos que logo ele lhe pede um pouco de água para beber e ela prontamente segue para buscar a água, quando ele, faminto e cansado da viagem, lhe chama e pede que ela traga também um bolo, pequeno, que ele pudesse comer e se alimentar. É exatamente neste momento que devemos dobrar a nossa atenção no que o profeta acabou de pedir aquela viúva. Ele pediu que lhe trouxesse um "bolo pequeno" em suas mãos ou um "bocado de pão", como diz em outra tradução. Só é capaz de compreender a importância de se comer um bocado de pão ou um bolo pequeno, aquele que sente a necessidade do outro maior do que a sua. Que considera o outro superior a si mesmo. Para que você tenha um banquete em sua frente e possa desfrutar dele, é necessário que primeiro você aprenda a comer o bolo pequeno que Deus tem para você. Antes de pregar para centenas ou milhares de pessoas, você precisa começar evangelizando sua casa, seus vizinhos, seus colegas de trabalho. Antes de você ser colocado por Deus na frente do reinado de um povo, você precisa primeiro andar por detrás das ovelhas. Não há rosas sem espinhos. Não há topo sem degraus. A escada de Deus para sua vida é uma sequência de aprovações que vão sendo conquistadas a medida em que vamos evoluindo e aprendendo com Ele. Por isso não devemos estar ansiosos pelo tão cobiçado bolo de sonho de valsa enquanto não aprendermos a degustar do sabor do bolo pequeno ou do bocado de pão.
Em I Reis 17.17, vimos o relato da morte do filho da viúva. Não se sabe ao certo o que levou o filho dela a falecer, só sabemos que ele adoeceu e morreu. Podemos ver nesta hora a sua frustração quando ela pergunta ao profeta que mal havia lhe causado para que ele viesse até a sua casa e lhe trouxesse aquela maldição consigo. Imaginem que, Elias, neste ponto da história, deve estar sendo odiado e desprezado no coração de muitas pessoas, poderíamos até arriscam em dizer que todos aqueles que sabiam que foi através de Elias que Deus fez com que não caísse mais a chuva e nem o orvalho sobre a terra, se tivessem a oportunidade de encontrar Elias, certamente o entregariam nas mãos do Rei que estava a sua procura ou tentariam algum tipo de justiça própria, como é o caso de muitos que agem em nossos dias, sem visão, sem discernimento, aplicando suas medidas dúbias sobre as pessoas, apenas para dizer que continuam no poder ou no controle da situação.
Prosseguindo notamos que I Reis 17.22, seis versículos apenas posteriores ao versículo 17 do mesmo capítulo, Deus livra Elias daquela situação embaraçosa. Em um ato de aplicação da sua fé, Elias ora à Deus e Ele o responde, ressuscitando o filho da viúva. A viúva então é amparada pela bondade de Deus, recebendo em partes, aquilo que ela mesmo havia plantado anteriormente, sendo generosa e hospitaleira com o profeta de Deus, recebendo-o em sua própria casa e repartindo com ele do pouco que tinha.
A medida em que Elias vai seguindo seu caminho, Deus vai se revelando a ele. Em I Reis 18. 1, lemos: "1 E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; porque darei chuva sobre a terra." Passados três anos sem chuva e sem orvalho sobre a terra, Deus fala com Elias que derramaria chuva, abrindo a fonte das águas dos céus. Obedecendo a ordem de Deus, em I Reis 18. 17, vimos que Elias se manifesta à presença do rei Acabe novamente, passados três anos posteriores ao último encontro que tiveram. Diante um do outro, Acabe logo indaga a Elias, acusando-o: "És tu o perturbador de Israel?" e Elias responde, dizendo: "Não, eu não sou! Você é quem é, pois tem deixado os mandamentos do Senhor seguindo após outros deuses". Veja a coragem de Elias, seu destemor, mesmo diante da eminência de colocar sua cabeça e sua vida em risco, ele não se intimida perante o rei, mas fala-lhe com a autoridade de quem sabe exatamente o que está fazendo. Ele não titubeia, mas é confiante, porque sabe que quem o chamou é maior do que aquele que se opõe à ele.
O diabo tenta nos intimidar, acusando-nos e armando ciladas para nos destruir, mas precisamos confiar naquele que nos chamou, termos maior convicção deste chamado e, isto só será possível, se começarmos alimentar mais o nosso espírito do que a nossa carne.
Deus quer que passemos mais tempo com Ele, que busquemos mais a sua presença, que exercitemos a prática de alcançarmos um coração puro, contrito e quebrantado, um coração que chora, que geme e que sente as necessidades de nossa alma, que grita dentro de nós por estar vazia, sem preenchimento, seca.
Elias faz um desafio, propõe que se reúnam todos os profetas de Baal no monte Carmelo, para que estes oferecessem seus sacrifícios a Baal e Elias Ao Senhor Jeová. A proposta era a de que o Deus que respondesse com fogo, esse era o verdadeiro Deus. Nota-se então que se inicia o sacrifício. Primeiro os profetas de Baal, depois Elias. Durante o clamor dos profetas de Baal para que este respondesse com fogo, Elias se põe a satiriza-los diante da falta de respostas que eles obtiam de Baal. Mesmo se mutilando, gemendo, gritando, eles não foram atendidos e, Elias dizia que gritassem mais alto, pois talvez Baal estivesse dormindo ou quem sabe viajando. Com todo este esforço empregado, nada adiantou, Baal não os respondeu e chegou então a vez de Elias oferecer seu sacrifício e clamor ao seu Deus. Contudo, antes que ele se pusesse a iniciar sua petição a Deus, se propõe a restaurar o altar, conforme lemos em I Reis 18. 30, que diz: "Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do SENHOR, que estava quebrado." Vimos aqui que ele mesmo restaurou o altar que estava quebrado, não o povo. Antes que Deus derrame do seu fogo sobre nós, precisamos consertar o altar que está quebrado, arrumar a bagunça que muitas vezes fizemos em nossa vida, pedir a ajuda do Espírito Santo para que nos auxilie nesta limpeza e os recônditos do nosso coração passem a ser restaurados.
Há momentos que não adiante levar a vida empurrando com a barriga. Temos que parar e consertar o que está quebrado, organizar, limpar e, isso só será possível, se nos libertarmos do espírito de superioridade e arrogância que predomina nos corações, engolindo muitos de nós com suas presas impiedosas, que esmagam a simplicidade e a humildade que devemos seguir.
Somente haverá fogo se a casa estiver em ordem. Para organizar algumas coisas, precisamos dedicar tempo, aplicar com zelo nossa atenção, dar-nos o direito de reconhecimento de que não somos super-heróis ou santarrões incontamináveis, que não erram e não pecam. Todos nós precisamos trocar as pedras quebradas por pedras restauradas se quisermos que a harmonia predomine num cenário de aparente perca ou prejuízo.
Quando somos confrontados com nossos pecados, temos a oportunidade de escolher continuar pecando ou nos arrepender e trilharmos um caminho mais alto, de conquista de mais maturidade. Você vai ter que se esforçar bastante para isso acontecer, pois só depende de você a escolha é sua, se você vai continuar levando uma vidinha medíocre ou se você se colocará em posição de quem quer uma unção renovada da parte de Deus para se opor ao pecado e ser usado por Ele com maior manifestação do seu poder e de sua graça.
Altar consertado, tudo pronto, porém Elias ainda continua ousado, manda que joguem água ao redor do altar por três vezes e foi exatamente o que fizeram. Agora sim, Elias levanta sua cabeça e sua voz aos céus e clama a Deus que o atenda em sua oração respondendo-o com fogo para que se ficasse conhecido que o seu Deus era o verdadeiro Deus. Elias acabou de orar e o fogo do céu desceu e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava ao redor do altar. O povo então agora clamava dizendo: " Só O Senhor é Deus! Só O Senhor é Deus!..." E foram mortos todos os profetas de Baal a fio da espada, e um grande temor caiu sobre todos os que assistiram a manifestação do poder de Deus naquele lugar. Em I Reis 18. 45, Deus cumpre sua palavra mais uma vez, derramando uma grande chuva sobre a terra.
I Reis 19. 4, que foi o versículo base utilizado para esta mensagem, vimos que Elias agora se encontra debaixo de um pé de zimbro, desesperançado e pedindo a morte porque não era melhor do que seus pais. A pergunta é: "O que levou Elias a tomar esta atitude?" Todos devem saber que Elias foi motivado a este comportamento por causa da ameaça da mulher do rei Acabe, Jezabel. Mas isso seria o suficiente para fazer de um homem destemido alguém que clame a Deus que lhe conceda morrer ao invés de continuar vivendo? Certamente que não. O que levou Elias ao fundo do poço, foi a falência de suas forças humanas, o acúmulo da pressão e responsabilidade aplicadas constantemente sobre a sua vida e o temor de imaginar que estava sozinho nesta batalha. Ele não suportava mais aquela situação e desfaleceu em seu ânimo pedindo a morte porque estava convencido por satanás que seu ministério havia chegado ao fim e que não deveria mais ter motivações para viver, porém esta não era a ótica de Deus para sua vida. O plano de Deus para ele era outro, por isso, Deus enviou um anjo que lhe deu pão e água para comer e beber, declarando que muito comprido ainda era o seu caminho pela frente.
O que podemos aprender com isso é que debaixo do pé de zimbro não é nosso lugar. Debaixo do pé de zimbro só há lugar para os frutos que amadurecem e caem apodrecendo junto com os demais que já estão ali. Não podemos deixar o diabo nos convencer de pararmos no caminho, por mais difícil que seja nossa missão ou nossa luta, porque o plano de Deus é maior para nós, Ele não quer nos ver caídos ao chão, desalentados e de cabeça baixa. Está na hora, mais do que nunca, de rejeitarmos os dardos inflamados do maligno, comermos o pão que Deus tem, bebermos da água que Ele nos dá e seguirmos em frente, porque nossa caminhada não findou ainda. Todo nosso ímpeto, coragem e ousadia devem ser aplicados no serviço de Deus, na missão que Ele nos deu. Ao invés de sermos convencidos a parar, devemos prosseguir com, cada dia, ainda mais certeza de que o que nos espera é muito maior do que o que nos sobrevêm. As ameaças do diabo e as sutilezas de satanás, não devem ser o suficientes para nos fazer desistir da vocação que Deus nos deu.

Mensagem Pregada Pelo

Presbítero Saule Luiz Pinheiro Goedert

Ponto de Pregação do João Costa

Distrito XXIII

3 comentários:

  1. Graça e Paz Salviano Adão,

    É um prazer recebe-lo em nosso blog. Seja sempre bem-vindo e obrigado pelo comentário e sugestão de leitura.

    Grande Abraço!

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  2. Vim fazer-lhe uma visita, e recomendo vivamente que esta Palavra da Verdade nunca se aparte de sua boca, e que os rios do Grande Deus fluam através de seu ser, a graça do Glorioso Jesus brote como um nascente vivo de aguas cristalinas de sua vida para inundar aqueles que sedentos procuram saciar sua sede nos lamaçais deste mundo. Convido a fazer parte de meus amigos na Verdade Que Liberta. Votos de um Feliz Natal e um Ano Novo cheio da graça bendita de Deus. Um abraço.

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  3. Graça e Paz Antonio Batalha,

    É uma alegria recebe-lo em nosso blog, seja sempre bem vindo e muito obrigado pelo seu comentário! Certamente que estaremos conhecendo o "Verdade que Liberta".

    Um grande abraço!

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