"Na vida cristã, se você quiser permanecer em pé, você precisa viver de joelhos"
Saule Luiz Pinheiro Goedert

Introdução às cinco linguagens do amor

As cinco linguagens do amor - Parte II

As cinco linguagens do amor - Parte III

As cinco linguagens do amor - Parte IV e V

Deus sempre está interessado na restauração do seu povo

Despedida do João Costa

Participação no Louvor no Congresso de Adolescentes na Congregação Vale da Bênção em Jonville - SC

Textos por Pb. Saule Luiz Pinheiro Goedert

11 de set. de 2011

PRESBÍTERO SAULE LUIZ PINHEIRO GOEDERT - A DESOBEDIÊNCIA GERA O FRACASSO MAS A CONFIANÇA CONDUZ AO SUCESSO

Tivemos a oportunidade e a alegria de estarmos com nosso amigo, Presbítero Lindomar, na congregação do Agulhas Negras, onde o mesmo exerce seu pastoreado. Estivemos com ele na quinta-feira da vitória ministrando a palavra de Deus. Quanto a mensagem, estaremos apresentando na sequência um quadro um pouco mais detalhado do assunto abordado, desejando que sua vida seja edificada com o tema proposto.

Iniciamos fazendo referência ao texto sagrado de Números 13. 30 e 31, onde se lê: " 30 -Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. 31 Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós." Posteriormente à leitura, convidamos a igreja a fazermos uma breve retrospectiva quanto ao chamado e propósito de Deus na vida do grande líder Moisés, lembrando da maneira como Deus o havia preservado em vida quanto a ordem estabelecida pelo Faraó de matar a todas as crianças do sexo masculino nascidas num determinado tempo, no livro do Êxodo a partir do capítulo 2. Deus usou a mãe de Moisés para que a mesma o pusesse em um cesto dentro do rio e ele fosse visto exatamente pela filha de Faraó que amou aquela criança e a tomou para si como seu próprio filho. A providência de Deus foi tão perfeita que a ama de leite que amamentou Moisés, além de ser a sua própria mãe era assalariada para isso.

Moisés cresceu e recebeu os ensinamentos do Egito, conheceu suas leis, suas crenças, seus deuses e por fim descobriu sua origem, que na verdade ele não era um homem egípcio e sim um hebreu, filho de uma escrava hebréia. No decorrer de sua vida, Moisés deparou-se com uma situação de injustiça contra alguém dos de sua origem e se levantou contra um homem egípcio matando-o e executando justiça com suas próprias mãos. Como consequência desta atitude ele precisou fugir para o deserto onde começou uma nova experiência em sua vida. Quando vejo Moisés fugindo de diante dos olhos de Faraó, lembro-me da atitude de Adão diante do pecado cometido em desobediência a ordem de Deus, tendo como resultado o mesmo efeito, a fuga. Sempre que o homem peca, ele é tomado por um forte sentimento de medo, de culpa que lhe instinga a fugir de diante de presença de Deus, afastar-se em impulso de proteger-se da consequência que o pecado lhe irá causar, como se Deus não pudesse descobrir o paradeiro dele.

A vida de Moisés começou a mudar quando ele teve um encontro real com Deus no deserto. Na verdade, Moisés recebeu orientações de seu sogro Jetro que lhe instruiu quanto ao trato com as ovelhas e o modo de levar a vida no deserto. Em certa ocasião, Moisés já acostumado com um cenário comum, onde as sarças queimavam com facilidade devido ao grande calor que fazia, mas uma coisa lhe chamou a atenção. A sarça que ele estava observando ardia em fogo, mas não se consumia, continuava ali. Foi quando ele ouviu uma voz que dizia: "Moisés, chega-te para cá!". Esta era a voz do próprio Deus chamando Moisés. No momento em que ele vai se aproximando da sarça, no livro do Êxodo 3. 5, novamente a voz de Deus ecoa e Ele lhe diz: "Não te aproximes mais, retire as sandálias dos seus pés, porque o lugar que você pisa é terra santa". Aqui vimos uma ótima oportunidade para tratarmos alguns pontos muito importantes para o crescimento e orientação para o sucesso daqueles que querem ter uma vida de obediência na presença de Deus. Primeiramente subentende-se que ao citar as sandálias que Moisés trazia consigo, Deus dava ênfase aos caminhos percorridos por ele fora da sua presença, as experiências que teve no Egito, inclusive das marcas e desgastes adquiridos na sua vivência no deserto. Quando Deus escolhe alguém, Ele deseja que essa pessoa se livre das marcas adquiridas na vida que foi vivida fora de sua presença.

Ainda podemos observar que quando alguém usa sandálias nos pés, ele não consegue deixar uma pegada autêntica, sempre vão ficar registradas pegadas que mascaram o verdadeiro formato dos seus pés. Deus disse a Moisés que tirasse suas sandálias no sentido de passar a viver uma vida de autenticidade com sua palavra e, hoje não é diferente. Deus nos convida a que passemos a viver sem nos fazer valer de recursos e subterfúgios que mascarem a nossa verdadeira identidade. Precisamos ser cristãos autênticos diante da sociedade em que vivemos e não cristãos de fachadas, de outdoors e de frases e adesivos evangelísticos de camisetas e carros.

Deus quer que nos livremos do opróprio, da vergonha do Egito e não tenhamos porque nos esconder diante de qualquer situação, mas que nos rendamos em dependência plena ao seu domínio e poder.

Após Deus ter se revelado a Moisés no deserto, Ele lhe concedeu poderes e lhe capacitou para desempenhar a missão que lhe havia incubido. Tirar os israelitas do Egito e leva-los a terra que Deus lhes havia de dar. Neste contexto vimos as dez pragas se estabelecendo contra Faraó e os egípcios e Deus operando um dos maiores e mais comentados milagres de todos os tempos que foi a abertura do Mar Vermelho. Consumidos os inimigos do povo de Deus, seus cavalos e seus cavaleiros, logo começa então a peregrinação dos filhos de Jacó pelo deserto.

Passando então pelo livro do Êxodo, chegamos em Levítico onde encontramos uma série de recomendações sobre a santidade de Deus e a santidade da vida cotidiana do povo escolhido por Ele. O exemplo disso podemos ver em Levítico 11. 45, que diz: "Porque Eu Sou O Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que Eu seja vosso Deus e para que sejais santos; porque Eu Sou Santo".

Chegando no quarto livro do pentateuco, conhecido como livro dos Números, nos detivemos um pouco no capítulo 11 que revela um dos pecados que impediram o povo de Israel a entrar na terra prometida. Números 11. 1-3, diz: "1 E aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. 2 Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. 3 Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles". Vimos aqui que a murmuração trouxe tamanha indignação a Deus que o fogo da sua ira se acendeu e consumiu parte dos que murmuravam e que estavam na última parte do arraial. A herança do murmurador não pode ser outra se não o fogo! Esse foi apenas um dos cinco pecados que impediram o povo de entrar na terra prometida.

A partir do capítulo 11. 4 de Números em diante, os israelitas revelam sentir saudades do Egito e do que ele lhes oferecia, como a carne e alguns tipos de comida. Viemos do mundo carregando um grande saco de lixo, um fardo. Deus nos libertou deste fardo, mas estávamos tão acostumados com o odor fétido e mal cheiroso do mundo que, vez por outra, estamos vasculhando este saco de lixo para ver se encontramos alguma coisa de que sentimos falta.

Não devemos sentir saudades da escravidão e de nada que o mundo nos oferece, mas precisamos nos regozijar com a liberdade que Deus nos concedeu em Cristo.

Notamos que mesmo depois de Deus ter manifestado sua ira pelo fogo, o povo segue reclamando e se lamuriando. As vezes as pessoas tem um feeling exageradamente pessimista e negativo, enxergam tudo o que está a sua frente, menos as coisas boas que Deus tem proporcionado. Parece-me que a nossa natureza carnal é dotada de um constante sentimento de insatisfação e ingratidão que busca incontrolada e desesperadamente por coisas que não têm, ao invés de ser grata e feliz por aquilo que tem.

Quando somos ingratos provocamos a ira de Deus.

A partir de Números 11. 11-15, onde se lê: " 11 E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo? 12 Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz? para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que juraste a seus pais? 13 De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; 14 Eu só não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim. 15 E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal", vimos Moisés revelando sua limitação humana, descrevendo o seu fardo como sendo muito pesado. Isso já aconteceu com você? Não só com você, mas comigo também e com todas as pessoas que tem uma chamada. Poderíamos citar pelo menos mais três personagens bíblicas que chegaram a mesma situação de Moisés, sendo eles o profeta Elias (I Reis 19.4), profeta Jonas (Jonas 4.3) e o homem íntegro chamado Jó (Jó 3. 20 e 21). Passaríamos muito tempo descrevendo a vida destes homens, mas nosso objetivo é irmos adiante, pois queremos dar ênfase a outras pessoas nesta mensagem.

Em Números 11. 16 em diante, a Bíblia diz que Deus designou 70 anciãos para auxiliar a Moisés. Sempre que suas forças se tornarem pequenas, Deus colocará pessoas ao seu lado para lhe ajudar. Aos anciãos, Deus repartiu do Espírito que havia na vida de Moisés e estes profetizavam reunidos no arraial. No capítulo 11. 26 de Números, vimos dois anciãos, Eldade e Medade, onde repousava o Espírito de Deus e não cessavam de profetizar. Foi então, que logo correu um moço para anunciar o fato a Moisés. Lembre-se que quando Deus começar a usar você de uma maneira especial, manifestando o seu poder, o diabo se responsabilizará em levantar seu instrumento de inveja e calúnia contra sua vida, mas não se preocupe pois não será contra você o levante do diabo, mas sim contra o próprio Deus que opera em sua vida como quer.

Números 12. 3, vimos a bíblia referindo-se a Moisés como o homem mais manso da terra. Vejo pelo menos um aspecto diante desta afirmação. Este mesmo homem considerado o mais manso da terra, depois de ter recebido os mandamentos de Deus lavrados em duas tábuas de pedra, após 40 dias e 40 noites de jejum e comunhão com Deus, foi possuído de uma tão grande ira ao retornar ao seu povo e encontra-lo adorando a um bezerro de ouro, que tomando as duas pedras as lançou no chão quebrando-as, mesmo depois de tanto tempo e dedicação para obte-las como instrução orientativa de Deus para com seu povo. Seguidamente destruiu o ídolo eregido juntamente com todos os que se corromperam diante da face de Deus voltando-se contra Ele em desobediência ao seu mandamento. Este mesmo homem, Moisés, foi aquele que ouviu a voz de Deus instruindo-o da maneira como deveria se dirigir a rocha para que a mesma verte-se água a dar de beber ao povo, bateu com seu cajado e grande força por duas vezes de tão irado que estava contra o povo e a sua constante murmuração. Esta atitude privou o homem considerado o mais manso da terra de entrar na formosa e desejada Canaã. Isso nos prova que não devemos nunca trocarmos a mansidão pela ira, discórdia ou desavença como andam fazendo alguns que, por inveja ou falta de humildade em reconhecer que devem buscar mais a Deus para serem usados por Ele como você, levantam-se contra suas propostas de crescimento do reino, atuações ministeriais, opiniões e tudo o que você faz.Mas mesmo diante de tudo isto, não devemos confundir mansidão com omissão.

Moisés quando foi tomado pela ira diante do desvio de conduta do povo em adoração a outro deus, estava na verdade, prezando pela dignidade e cumprimento do mandamento do Deus todo poderoso. Não podemos enfraquecer diante do pecado, permitindo que ele avance diante de nós, sufocando nossa vida espiritual e a dos que Deus nos entregou em nossas mãos, que é a nossa família e a nossa igreja. Nada de passar a mão na cabeça de quem já está devidamente discipulado pela palavra de Deus e quer manter uma vida de iniquidade, tentando persuadir-nos a aceitar seu pecado como um problema.

Agora, já no capítulo 13 de Números, Deus manda Moisés escolher e enviar doze homens, sendo um homem de cada tribo dos filhos de Israel, para que espiassem a terra prometida. Para isso, Moisés olhou para a tribo de Rúben, Simeão e Efraim e tomou para si um homem de cada tribo. Após, ainda da tribo de Judá, Dã e Naftali, mais um homem de cada tribo. Somando os da tribo de Gade, Asser e Issacar seguiu escolhendo ainda mais um homem de cada tribo dos filhos de Zebulon, José e Benjamim. No total doze homens, um de cada tribo. Note que a tribo de Levi não está contada entre os que haviam de espiar a terra, pois Deus havia dito a Moisés que na contagem de recensseamento do povo, não os incluísse porque o plano de Deus para os filhos de Levi era de transforma-los em peritos no cuidado e manutenção do tabernáculo e seus utensílios, portanto, os levitas, como são conhecidos, tornaram-se os organizadores que seguiam a orientação dada por Deus a Moisés de como manter e zelar a casa de Deus.

Observando então os nomes escolhidos para espiar a terra, identificamos que o nome que tomou o lugar dos levitas foi o de Efraim. De onde surgiu Efraim? Porque ele e não outro nome em seu lugar? Voltando ao livro do Gênesis, vamos encontrar o momento em que José, filho de Jacó que é chamado Israel, trouxe seus dois filhos, Manassés e Efraim, diante de seu pai para que os abençoasse antes de morrer. Neste momento, na hora de receber a benção, José encontravasse diante de seu pai, de mãos dadas, com seu filho Manassés ao lado direito e seu filho Efraim do lado esquerdo. Jacó estendendo suas mãos para abençoa-los, põe sua mão direita na cabeça de Efraim e a esquerda na cabeça de Manassés. Quando José contempla isto, logo diz a seu que não deveria ser assim, pois Manassés era o seu primogênito e não Efraim, por isso sua mão direita deveria estar sobre a cabeça de Manassés. Jacó diz que as bençãos de Deus estariam sobre a vida de Manassés, o primogênito, mas que Efraim seria aquele que perpetuaria o nome de Deus e de seus pais nas gerações posteriores, sendo beneficiado com maiores bençãos do que seu irmão.

Deus quando escolhe alguém, não se limita a cultura ou óptica humana, Ele simplesmente decide e não pede a nossa opinião.

Diante desta situação, vimos os levitas dando lugar aos efraimitas para que estes estivessem entre os que foram espiar a terra, dado ao fato de o ministério dos levitas ser um ministério específico, direcionado e emplacado por Deus.

Há pessoas que são chamadas por Deus com "ministérios exclusivos, inéditos, específicos ou direcionados".

Seguindo o raciocínio e observando os nomes que compuseram cada tribo escolhida para espiar a terra, constata-se que o filho de Efraim, filho de José, era Oséias. Quem era Oséias? Oséias, que significa Salvação, teve o seu nome mudado para Josué, que significa Deus é a minha salvação. Perceba o propósito de Deus direcionando algumas pessoas a certos caminhos, para abençoar outras em outros caminhos. Deus sempre trabalha numa óptica esférica e global, pouquíssimamente individual, mas ampla.

Voltando da espionagem em Canaã, os filhos de Jacó trazem as novidades da terra. Prontamente vemos Josué o efraimita e Calebe, da tribo de Judá, testificando das maravilhas que contemplaram no lugar que Deus tinha prometido a eles como herança da sua obediência. Enormes cachos de uva que deviam ser carregados por dois homens, onde com um pedaço de madeira de ombro a ombro, faziam o transporte do fruto. Terra rica de longos horizontes, muita beleza. Terra de leite e mel.

De repente a poesia é interrompida por uma voz gritante e estridente que diz: "Vimos gigantes, filhos de Anaque! Éramos como gafanhotos diante deles e eles também viam isso de nós! Esta terra é uma terra de fortíssimas muralhas e eles são mais fortes do que nós! Se subirmos contra eles, certamente nossos filhos e filhas serão feito órfãos e escravos desses homens". Um grande alvoroço então se desabrocha no meio da multidão e os ânimos se alteram. O povo é contaminado pelo veneno da palavra negativa e se levanta para escutar atentamente o que mais eles têm a testificar da terra de Canaã. Nesta hora Calebe toma novamente a palavra, e diz em Números 13. 30: " 30 Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela." Mas a palavra negativa diante do povo vai tomando uma proporção maior diante da confissão dos dez espias incrédulos. Números 13. 31, lemos: " 31 Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós." Assim desencadeou-se um grande tumulto e alvoroço incontido no meio do povo.

Diante deste cenário, faço uso do tema aqui proposto: "A desobediência gera o fracasso, mas a confiança conduz ao sucesso". Perceba o poder da palavra negativa e da desobediência do povo. Mais de 600mil homens foram influenciados por dez dos que foram espiar a terra, por causa da falta de fé. Mas não se preocupe, ainda há uma boa notícia! Deus não precisa de muito para operar e realizar os seus milagres. Bastou que apenas dois homens se movessem para que Deus operasse no meio deles. Calebe rasgou as suas vestes, Josué juntamente com ele e diziam ao povo em Números 14. 7-9: " 7 E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos a espiar é terra muito boa. 8 Se o SENHOR se agradar de nós, então nos porá nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel. 9 Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais." Mas o povo estava contaminado com a palavra negativa. Foi então que Deus apareceu no meio do arraial, pois nesta hora, Moisés e Arão já estavam com seus semblantes descaídos sobre si diante de tão grande inquietação e revolta do povo.

Saiba que sempre que você chegar ao seu limite racional em busca de alguma solução para sua vida ou ministério no qual exerce, Deus aparecerá no meio da sua causa e lhe concederá vitória!

A ira de Deus se acendeu novamente contra o povo e Deus dizia a Moisés que mataria a todos eles e faria de Moisés uma grande nação, mas ele respondendo a Deus dizia que se Deus matasse todo o povo, as nações julgariam que Ele não tivera o poder de transportar os israelitas a terra de Canaã, por isso os matou a todos no deserto. Moisés se colocou entre Deus e o povo, como costumeiramente o fazia e, novamente Deus aplacou a sua ira, por causa da intervenção de Moisés, mas a punição contra o povo foi declarada. Deus disse que nenhum daqueles que ali estavam a murmurar, incrédulos de que Ele lhes faria herdar a terra, entrariam nela. Os filhos deles, pelos quais diziam que seriam escravos em Canaã, estes porém, Deus faria com que herdassem a terra, em cumprimento da sua promessa feita aos seus antepassados. De todos aqueles, inclusive os espias, apenas Josué e Calebe, especialmente Calebe, Deus disse que haveria de entrar na terra, porque houve nele um espírito diferente dos demais. Um espírito diferente, é isso o que havia na vida de Calebe. Foi isso que o fez acreditar na promessa de Deus. Sua fé o moveu. Calebe recebeu de Deus uma convicção tamanha diante de sua esperança em herdar a terra, que o conduziu com força e robustez contra os inimigos e, em vida, alcançou a promessa alargando suas fronteiras e ampliando seus horizontes.

O que Deus quer de nós, é que sejamos obedientes a Ele em tudo e que creiamos em suas promessas, tomando posse de nossas vitórias. Deus não quer fazer de nós apenas espias, pessoas que conheçam a terra, pisem em suas vegetações, contemplem das suas delícias e belezas, mas Deus quer fazer com que herdemos a terra em herança. Ele tem o melhor do céu e da terra para aqueles que fazem a sua vontade e obedecem a sua voz, por isso nunca deixe de acreditar na capacidade e poder que Deus tem de fazer de você um guerreiro conquistador e de ampliar sua tenda alargando os limites de suas fronteiras, sejam elas de ordem material, espiritual, emocional ou física.

Dissertação da mensagem pregada Pelo

Presbítero Saule Luiz Pinheiro Goedert

Na Congregação do Agulhas Negras

Distrito Nova Esperança

2 comentários:

  1. Pb. Saule, paz seja contigo




    Boa mensagem, tenho certeza de que o povo daquela igreja foram grandemente abençoados por Deus. Continue desse jeito, com a chama do Espirito acessa em seu coração.Paz.

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  2. Graça e Paz Presbítero Sandro,

    O propósito de Deus sempre será atingido e que bom se nos tornarmos o canal de Deus para alcançar a vida das pessoas.

    Um forte abraço e obrigado por ter você sempre por aqui.

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