"Na vida cristã, se você quiser permanecer em pé, você precisa viver de joelhos"
Saule Luiz Pinheiro Goedert

Introdução às cinco linguagens do amor

As cinco linguagens do amor - Parte II

As cinco linguagens do amor - Parte III

As cinco linguagens do amor - Parte IV e V

Deus sempre está interessado na restauração do seu povo

Despedida do João Costa

Participação no Louvor no Congresso de Adolescentes na Congregação Vale da Bênção em Jonville - SC

Textos por Pb. Saule Luiz Pinheiro Goedert

8 de jun. de 2011

O REINO DE DEUS

Domingo, dia 29 de maio de 2011, tivemos o encerramento do nosso estudo intitulado “Missões Urbanas”. Nesta ocasião, ouvimos o Presbítero Mário Gonçalves, trazendo uma excelente reflexão sobre questões que dizem respeito ao Reino de Deus. Usando como base o texto de Lucas 4. 14, ele seguiu dizendo que o evangelho de Lucas está recheado com as expressões de Reino de Deus. Disse que Jesus veio instalar o reino dos céus usando a seguinte expressão: “É chegado o reino de Deus”. Havia muitos impostos, tributos e o próprio povo assim como Zaqueu, ajudavam a cobrar estes impostos e inclusive, se encarregavam de cobrar a mais para si mesmo. Isso dava a impressão de que a qualquer momento poderia explodir uma revolução ou uma rebelião do povo. O reino que Jesus estava propagando é o de que se diz pela boca de João Batista, que este reino, haveria de batizar com o Espírito e com fogo. Era de uma natureza diferente, que não se encaixava com a ótica do povo da época. Nesta passagem do evangelho de Lucas, Jesus já havia feito o primeiro milagre da transformação da água em vinho.


O Presbítero Mário segue dizendo que humildade é a capacidade de se perceber de se enxergar. O ferro afia o ferro, causa desgaste, mas atrito entre os dois os torna afiados. Jesus volta para Nazaré para participar do culto judaico. Não havia templos naquela época, eles apenas se reuniam e liam trechos da palavra de Deus. Deram um jeito de preservar a Palavra mesmo no exílio babilônico. Deus fala conosco nos mínimos detalhes. Deus tem falado conosco sobre levarmos uma vida melhor em sua presença. Uma palavra que sinto muito forte, “Conserto”.


Ele nos deu um exemplo da cidade de Fraiburgo sobre as maças, onde as macieiras não produziam frutos e ninguém descobria porque isso acontecia. Foi então que, alguém observou as árvores durante a noite e identificou um animal roedor, que feria o caule da árvore, impedindo assim que ela produzisse o seu fruto. Em ação corretiva, colocaram uma proteção nos caules das árvores e a partir daí, a cidade de Fraiburgo tornou a capital nacional da maça. Eu devo olhar para minha vida, diz o Presbítero Mário. Porque o peso de julgamento que eu uso para com os senhores é o mesmo peso que Deus usará para comigo. Se nós não frutificamos, é porque estamos doentes. Na calada da noite alguma coisa está acontecendo conosco, corroendo nossa espiritualidade.


Na leitura do rolo, Jesus foi direcionado a ler exatamente esta passagem: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração”. O Espírito do Senhor é sobre mim e me ungiu para evangelizar. Esta é a unção do Novo Testamento. Não é uma unção qualquer. Hoje você está sendo escolhido para reinar, ser profeta, separado como sacerdote, escolhido por Deus para levar as boas novas de salvação. Em João 15. 16, Jesus disse:Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”. É a mesma unção, separação que nós temos hoje. Quando não estamos com os lábios cheios de boas novas, outras palavras vão substituir, causando embaraço na pregação do evangelho.


Há pelo menos 3 tipos de pobres. 1 – Pobre por calamidade natural: Secas, cheias, etc. 2 – Por opressão, injustiça, impostos altos, etc. 3 – Enfermidade física, como o homem da mão mirrada, por exemplo. Nós escondemos os defeituosos no canto da igreja, mas Jesus os chama para o centro da igreja, para que não sofram mais o opróbrio que lhes era imposto. Jesus tem uma inclinação muito forte para entender as aflições do seu povo.


Em João 6, Jesus foi para o monte, pois queriam lhe fazer rei. Eu não consigo olhar para vocês e dizer quem está no reino e quem não está no reino, diz o pregador. Na passagem do joio, vimos que se arrancar o joio o trigo estraga, deixe portanto, crescer o joio junto com o trigo, pois este reino não é visível. Por enquanto vamos conviver juntos, com atritos. Alguns usarão isso para crescer.


Jesus via outro tipo de pobre. Quando enxergou Zaqueu, por exemplo, viu nele a pobreza espiritual. A busca de Zaqueu estava em algo que a sua posição não conseguia satisfazer. O desafio de Jesus era chegar diante das pessoas e fazer uma leitura da pobreza espiritual do coração delas. O Reino de Deus não é dinheiro nem jogo de poder. É paz, longanimidade. Estamos perdendo a essência do reino de Deus. Neste momento cantou-se o hino: Quem tem Jesus tem tudo, quem não tem não tem nada,
mas quem tem Jesus Cristo, no céu já tem morada, quem
tem Jesus na vida, que não se acabará, mas quem não
tem Jesus, no céu não entrará.
Quem ama este mundo lá no céu não tem nada, mas quem
tem Jesus Cristo, no céu já tem morada.
As riquezas do mundo só trás tribulação, faz ficar
orgulhoso e perde a salvação, no céu há um tesouro,
que Jesus tem pra dar a quem deixar o mundo e a Ele se
entregar ”.
Cantamos isso e como conseguimos deslocar nosso olhar para cá, neste reino egoísta, interesseiro? Os valores do reino de Deus precisam estar na nossa casa, escola, trabalho, etc. Precisamos andar mais de joelhos e de olhos fechados. Nesta hora cantou-se outro hino que diz: “Irei eu pra linda cidade, Jesus me dará um lugar, com os crentes de todas idades, a Deus hei de sempre louvar. Do céu tenho muitas saudades, das glórias que lá ei de ver; oh! Que gozo vou ter, quando ver meu Senhor, rodeado de grande esplendor”. Quando a riqueza do nosso reino celestial é comparada com as coisas terrrenas, elas se tornam como nada. A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. Podemos ver isso com a mensagem do rei insensato, de que a bíblia diz: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será”? Ricos são aqueles que ajuntam riquezas em Deus. Jeremias 17. 9 diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Preciso ter consciência que a minha vida está latente aos olhos de Deus e deixar de correr atrás de carros que não são nossos, casas que não dão nossas e tantas outras coisas mais que nos afastam e distanciam do conceito real de Reino de Deus.


Resumo da mensagem pregada pelo


Presbítero Mário Gonçalves


Congregação do João Costa


Distrito XXIII

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