"Na vida cristã, se você quiser permanecer em pé, você precisa viver de joelhos"
Saule Luiz Pinheiro Goedert

Introdução às cinco linguagens do amor

As cinco linguagens do amor - Parte II

As cinco linguagens do amor - Parte III

As cinco linguagens do amor - Parte IV e V

Deus sempre está interessado na restauração do seu povo

Despedida do João Costa

Participação no Louvor no Congresso de Adolescentes na Congregação Vale da Bênção em Jonville - SC

Textos por Pb. Saule Luiz Pinheiro Goedert

20 de mar. de 2010

A CANDEIA DO CORPO SÃO OS OLHOS

(Mateus 6. 22 e 23)









(20/03/2010)










“A candeia do corpo são os olhos, de sorte que se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são estas trevas.”


Jesus, em sua série de ensinamentos no sermão da montanha vem relatando e descrevendo muitas instruções valiosíssimas e, portanto, nos dois versículos citados anteriormente não há diferença. Sabendo da verdade contida nestas palavras, as palavras de Jesus, o Apóstolo João, aquele que confortou sua cabeça ao peito do mestre, escreveu em sua segunda carta, no capítulo dois e versículos de quinze ao dezessete com ênfase no número dezesseis, falando sobre a concupsciência dos olhos. Se deixarmos de analisarmos o assunto com uma perspectiva físico-científica e observarmos o mesmo com o uso de algumas analogias e sentidos figurados, poderemos de uma maneira um tanto resumida, porém, objetiva, entendermos um pouco mais sobre a função e/ ou influência pela qual somos submetidos com relação à apenas um dos cinco sentidos do nosso corpo, que é composto por tato, olfato, paladar, audição e, portanto, a visão.



Muito bem, se Jesus ao se referir aos olhos, os nomeia como a candeia do corpo, Ele na verdade acaba fazendo uma analogia entre os olhos e a candeia, que aqui, representa uma fonte de luz, um instrumento que era muito utilizado para iluminar ambientes. Com o exemplo, pode-se entender que, na medida em que se qualificam os olhos, isso será evidenciado em todo o nosso corpo, assim como a qualidade da luz que é gerada pela candeia dará um resultado direto quanto à claridade que será gerada no ambiente. Em outras palavras, os olhos, que estão diretamente ligados ao coração, que é na verdade, nosso centro de sentimentos, razões e emoções, falam da maneira como se vê ou se observa as coisas que estão ao nosso redor, em todo o tempo e, em todo lugar. E, a qualidade ou intenção, não a intenção de intensidade e sim de propósito, objetivo, com que se observa ou se enxerga literalmente, se replica ao corpo, onde são manifestadas as atitudes que tomam a forma da visão ou conclusão que se aplica a visão. Sendo assim, Jesus coloca aos seus ouvintes e espectadores dois antônimos, aonde vimos com clareza que a forma aqui apresentada é muito característica das pronunciações de Jesus, sempre comparando e relatando suas palavras sob dois aspectos opostos, no caso, Jesus usa a Luz e as Trevas ou Escuridão, com a intenção de avaliar os dois lados da moeda, se é que podemos assim dizer. Quando Jesus fez esta citação usando sua mais costumeira forma de discurso que era sempre por parábolas e comparações ou analogias como já foi dito, é certo afirmar que, na platéia que estava presente existiam pessoas que se adequavam aos dois aspectos ou opostos da sua mensagem. Pessoas simples e com um coração humilde, que estavam prontas para ouvir as palavras de Jesus, e na medida em que ele as pronunciava, iam quebrantando o seu coração e a cada palavra, humilhando-se ainda mais e reconhecendo suas vulnerabilidades a que estavam submetidos em seu cotidiano, e isso, se manifestava no olhar das pessoas. Imagine que era nítido em seus olhos, olhos grandes, que piscavam poucas vezes, por causa da atenção requerida. Ouvidos atentos e bem abertos, direcionados para o lugar de onde vinham as palavras de Jesus. Famílias inteiras, reunidas, todos ali, olhando fixamente para o mestre. Porém, entre os mesmos, existiam outras pessoas que, na maioria, se apresentavam em pé, de braços cruzados, sobrancelhas curvadas, algumas marcas de expressão no rosto e com os olhos fitados, também em Jesus. Mas, o que os seus olhos transmitiam ao seu coração era muito diferente do primeiro grupo. Amontoado de dúvidas, acusações, obscuridades. Jesus, sabendo disso, não perdeu a oportunidade de falar-lhes a verdade, porque Jesus sempre falou verdade. Digo isso e paro para pensar. Quantos de nós têm se omitido diante de muitas questões a que compartilhamos guardando a verdade para nós mesmos? Deus não nos revelou a verdade para que a mantivéssemos trancafiada em nosso peito e em nosso coração. A verdade precisa ser dita, precisa ser declarada, mas por causa do desconforto que ela gera, muitos preferem não se manifestar e dizem, deixe assim mesmo, cada um que se vire. Então eu pergunto que evangelho é esse que estamos seguindo? Onde pretendemos chegar? Tiago, sabiamente disse em sua carta no capítulo quatro e versículo dezessete dizendo: aquele pois que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado. Conhecendo essa verdade, como ficar inativo diante de questões tão sérias e comprometedoras quanto à salvação das pessoas e não se manifestar contra o pecado, a desobediência e instruí-las para a geração ou produção de frutos que sejam dignos de arrependimento? É bem verdade, que se torna muito mais cômodo, o fato de colocarmos essa responsabilidade sobre outras pessoas, como pastores, líderes e demais co-participantes da obra e do reino de Deus, visto que, assim fazendo, eu me torno mais aceito pelas pessoas, bem-vindo no meio dos grupos, e me adéquo a politicagem do evangelho light que hoje vivemos e que prega que os tempos mudaram, que tudo é uma questão de cultura e que nada mais é prejudicial. Por isso, temos igrejas inchadas e doentes, sedentas pela verdade e famintas em ouvir as palavras de Jesus, que acusam e mostram o pecado, mas não deixam de apresentar solução, ferem, mas secam e saram as feridas. Diante disso, é e sempre será indescritivelmente melhor degustar o sabor de uma verdade amarga, do que se deliciar com mentiras doces, pois a verdade cura e liberta o homem, porém a mentira adoenta e escraviza.


Tenha, portanto, pureza em seu olhar e tome uma atitude que dignifique o nome do Senhor Jesus em sua vida e quando você ouvir alguém falar a verdade, não julgue, não critique, ajude e pare para refletir se esta verdade não é o que você precisa para melhorar um pouco mais na presença de Deus.

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